Parece que o grupo liderado por Alcídio Delapria, começa a
fazer oposição ao prefeito que foi eleito no ano passado, antes tarde do que
nunca; pelo menos o antigo secretário da saúde, na gestão de Delapria e Sérgio
Borges, começa a cobrar atitudes positivas do chefe do executivo com relação a
saúde.
Segundo Marco Antônio Batista (PV) O Marcão, o prefeito anda
dizendo besteira e esta equivocado e na verdade deveria cuidar melhor das
obrigações e adequar o hospital no termo de ajustes de conduta, TAC em que
foram assinadas na gestão dos antecessores ao chefe do executivo que assumiu no
inicio desse ano.
Segundo ele, foi realizada uma fiscalização da Regional de
Saúde e é preciso adequar as exigências imposta pelos fiscais do órgão em vez de ficar
apontado as causas do fechamento do hospital municipal, tentado queimar os
ex-prefeitos e quem ocupou a secretária de saúde na cidade.
Segundo o vereador, para zerar as exigências, “é necessário
parar o atendimento e fechar o hospital e cumprir todos os Termos de Ajustes de
Conduta e solicitar a vistoria logo em seguida para abrir para o atendimento
novamente”.
Ele ainda aponta que as administrações anteriores, de Alcídio Delapria(PP) e Sérgio Borges dos
Reis(PSDB) não aceitou fechar o hospital e também não cumpriu os termos que
foram assinados no Ministério Publico em Maringá, para não deixar a população
sem atendimento hospitalar.
A ideia que ele insiste em passar para o chefe do executivo
carmarguense é que feche o hospital e cumpra com os requisitos exigidos e após
uma vistoria da regional de saúde, reabra o hospital.
Para entender o caso
O vereador Marcão ocupou a pasta em duas gestões e como
chefe acompanhou as duas ultimas gestões na administração da saúde.
Como secretário, esteve em reuniões e assinou os Termos de
Ajustes de Conduta junto com os dois prefeitos anteriores, portanto não deve
dizer que não conhece as responsabilidades e nem a situação em que se encontra
o hospital municipal.
Foram assinadas três Termos de Ajustes de Conduta e nenhum
deles foi cumprida pelas administrações anteriores, não restando alternativa
para o Ministério Publico Estadual ingressar com ação de cobrança da multas que
na época ultrapassava a quantia de um milhão de reais.
O que restou para o município foi à obrigação de recolher a
quantia e fechar imediatamente o hospital, o mesmo, não reúne condições de dar
atendimento a que quer que seja e por influencia de um deputado o hospital
continua atendendo a população de forma precária.
Segundos denuncias, o local é insalubre, sujeira aos montes,
um centro cirúrgico sem condições e materiais sem condições de uso, maquina de
Raio-X antiga, apesar de novo e estar na caixa,
conforme veio da fabrica, o
quarto dos médicos plantonistas fede a urina, isso segundo relatos de um médico
que trabalhou em Doutor Camargo por apenas 15 dias.
Com todos os problemas enfrentados os profissionais médicos
não têm condições de prestar um bom atendimento a quem procura socorro naquela
unidade hospitalar.
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