Durante o pleito de eleitoral de 2018, o então candidato Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) jamais disse que iria destruir a educação do Paraná ou que iria passar, para a iniciativa privada, a competência que era do estado, prejudicando quem deseja aprender.
Nessa onda de acabar com que é público, na semana passada, privatizou os cursos profissionalizantes, que eram mantidos nas escolas estaduais, doando mais de 11 milhões ao grupo de iniciativa privada da Cesumar (Centro de Ensino Superior de Maringá Ltda) no decorrer de três anos. Aí é possível entender a vinda de Renato Feder para o estado. Destruir a setor da educação, da mesma forma que fez em São Paulo.
Ao afirmar que é uma doação do dinheiro público para a iniciativa privada, foi o que foi possível tirar das conversas com alguns professores, pedagogos e com diretores da região noroeste, que afirmaram que os cursos oferecidos de nível técnico, tinha uma baixa procura, mesmo com a oferta gratuita, nunca decolou.
As escolas de Maringá, é possível citar os Instituto de Educação, Gastão Vidigal, Santa Maria Gorete e a Unidade Polo; todos eles ofereciam essas formações de forma gratuita e nunca conseguiram lotar uma turma.
Resumindo, essa verba não deveria ir para o Cesumar e sim ser aplicada na valorização de quem trabalha na educação, já que desde de 2015, os profissionais da educação não têm reajuste salarial.
Naquele ano, os professores encamparam uma greve e na negociação foi prometido um reajuste e que nunca chegou. Na greve dos professores do ano passado, foi acordado uma reposição de 2%, nas que o governo de Carlos Massa Ratinho Junior deu um novo calote.
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