O professor Sebastião Rosa sofreu uma ameaça contra a sua integridade física na noite de ontem, via WhatsApp
O caso foi colocado num grupo, nessa madrugada, e deve chegar à delegacia de polícia em breve, quando alguém ameaça fisicamente, é obrigatório abrir um procedimento na delegacia mais próxima, para que as autoridades comecem o trabalho de investigação e descobrir real o motivo que levou o cidadão a ameaçar de agressão, justamente quem se opõem a APP – Sindicato no Paraná.
A ameaça teve início num grupo ligado a entidade sindical, que representa os professores do Paraná. Naquele momento, a maioria dos participantes censuram o professor, que estava sendo ameaçado, e resolveram apoiar o ameaçador e não vítima. Nesse caso, quem estava no grupo, deve responder solidariamente com o agressor.
O grupo de educadores que Sebastião Rosa foi ameaçado, faz parte da APP- Sindicato, grupo este que foi derrotado no indicativo de greve na assembleia, que aconteceu no dia 26 de novembro desse ano. Eles defendiam a greve de todos os professores e eram contrários a greve de fome, para barrar a prova do Processo Simplificado Seletivo Simplificado, por conta da pandemia do covid-19.
A Frente Única Revolucionária se manifestou nessa manhã, em nota nos grupos de WhatsApp e nas redes sociais, a respeito da agressão sofrida pelo educador.
Acompanhe a nota abaixo...
Nós do GFUR- Frente Única Revolucionária rechaçamos todas ameaças, desqualificações e perseguições política e ou pessoais aos nossos militantes.
Não admitiremos que apoiadores da atual direção da APP (Sindicato dos professores do Paraná) nos ameacem. Apresentaremos denúncias nacionais e internacionais sobre pessoas, nomes e organizações que continuem a praticar tais atos.
Acreditamos que essas organizações altamente burocráticas e seus apoiadores não defendem os trabalhadores da educação.
Os métodos de alguns dirigentes e ativistas sindicais, que são contrariados em sua política de greve de fome, fazem todo tipo de calúnias, difamações e ameaças.
Eles não entendem o básico do que é o direito de discordar da política de alguns dirigentes sindicais, que se posicionam unilateralmente para fazer greve de fome, sem a aprovação da classe, que deveria, no mínimo, ser consultada a Assembleia sindical estadual.
Agora, estranhamente aparecem práticas completamente estranhas aos debates voltados a democracia da classe. Tentam a todo custo silenciar aqueles que discordam com ameaças de todos os tipos. É um sindicato ou uma gangue que assumiu a tarefa de defender os direitos democráticos de um setor de trabalhadores?
Denunciamos veemente essa degeneração política na APP sindicato.
Essa situação não ocorre apenas com as lideranças da APP sindicato, está enraizada também em grupos que se dizem opositores a atual direção como método em defesa do aparato sindical.
Se necessário, faremos boletim de ocorrência a delegacia policial mais próxima para garantir a integridade física de nossos militantes.
Seguiremos fortes na defesa dos direitos dos trabalhadores e não nós calaremos diante de tantas atrocidades e calúnias.
GFUR
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