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Especialistas defendem o reconhecimento dos esportes eletrĂ´nicos como modalidade desportiva


Paula FrĂ³es/Governo da Bahia
Tecnologia - geral - videogames crianças jogos eletrĂ´nicos (evento: GamepĂ³litan em Salvador-BA)
O presidente da  Frente Parlamentar dos Jogos EletrĂ´nicos destacou o potencial educativo dos games

Em 2019 o setor de games faturou no mundo inteiro US$ 120 bilhões, um aumento de trĂªs por cento em relaĂ§Ă£o ao ano anterior. O setor emprega milhares de pessoas, entre os quais estĂ£o os atletas de jogos eletrĂ´nicos.

Para discutir uma regulamentaĂ§Ă£o trabalhista para esses profissionais, a Frente Parlamentar dos Jogos EletrĂ´nicos da CĂ¢mara dos Deputados realizou reuniĂ£o virtual com representantes do setor. Atualmente, as ligas e federações de esporte eletrĂ´nico, os e-sports, obedecem Ă s determinações da lei geral do esporte, conhecida como Lei PelĂ©.

O diretor jurĂ­dico da FederaĂ§Ă£o do Estado do Rio de Janeiro de Esporte EletrĂ´nico, Paulo Volpini, lembrou que alguns times de esportes eletrĂ´nicos jĂ¡ trabalham sob as determinações de Lei PelĂ©, o que para ele tem sido suficiente para garantir as relações trabalhistas desses profissionais.

ProfissionalizaĂ§Ă£o
JĂ¡ o advogado Daniel FalcĂ£o, alerta para a necessidade de reconhecimento dos jogos eletrĂ´nicos como esporte para garantir que essa modalidade siga a legislaĂ§Ă£o vigente e seus atletas possam se profissionalizar.

“NĂ³s estamos caminhando, jĂ¡ estamos na verdade numa profissionalizaĂ§Ă£o na qual existem entidades esportivas, ligas esportivas, eventualmente clubes esportivos e atletas participando desse novo mercado econĂ´mico e de entretenimento tambĂ©m”, disse.

O representante da AssociaĂ§Ă£o Nacional de Direito Desportivo, Ricardo Affonso, afirmou que a legislaĂ§Ă£o para o esporte eletrĂ´nico tem que ser simples, para nĂ£o pĂ´r em risco as relações trabalhistas desses atletas.

“NĂ£o haveria necessidade tal qual ocorre com as outras modalidades desportivas de inĂºmeras regulamentações. O que a gente precisaria Ă© o reconhecimento efetivo como uma prĂ¡tica desportiva. Em seguida seriam aplicadas as leis jĂ¡ em vigor no paĂ­s, que seriam a lei geral do desporto, e subsidiariamente a CLT ou a lei civil para aqueles que nĂ£o sĂ£o empregados, que seriam os atletas autĂ´nomos. E nesse caso eles nĂ£o disputariam as modalidades coletivas em razĂ£o do que dispõe a lei geral do desporto”, observou.

EducaĂ§Ă£o
O presidente da Frente Parlamentar de Jogos EletrĂ´nicos, deputado Coronel ChrisĂ³stomo (PSL-RO), destacou a capacidade de mobilizaĂ§Ă£o dos eventos de jogos eletrĂ´nicos.

“Um evento aberto de games reĂºne 30, 40, 50 mil pessoas. Logicamente que nesse momento nĂ³s nĂ£o podemos fazer isso, mas os grande empresĂ¡rios da Ă¡rea, os grandes influenciadores estĂ£o loucos para passar esse momento porque agora o mundo ficou super turbinado”, disse.

Para Coronel ChrisĂ³stomo os jogos eletrĂ´nicos, quando bem utilizados sĂ£o importantes ferramentas de educaĂ§Ă£o de jovens e crianças.

Fonte: AgĂªncia CĂ¢mara de NotĂ­cias

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