Em um primeiro momento, serão realizados estudos técnicos das planilhas que compõem as compras direta ou por meio de dispensa de licitação no período em que compreende o objeto da CPI, motivada após o secretário da Saúde, dr. Jair Biatto, afirmar – em uso da tribuna da Câmara – que a prefeitura municipal chega a pagar até três vez mais do que o mercado privado em compras de materiais utilizados pela pasta no enfrentamento ao novo coronavírus.
A convocação de Biatto ou mesmo de outros servidores do Poder Executivo está descartada por ora, conforme afirmou o presidente da CPI, vereador Flávio Mantovani. “Solicitaremos documentos para a Saúde e também para o setor de compras da prefeitura, e eles terão 15 dias para nos repassar as informações requisitadas pelos vereadores que compõem a CPI da Saúde. Depois disso, certamente teremos convocações”, disse.
Para o vereador Sidnei Telles, relator da CPI da Saúde, é importante que haja um cruzamento de informações do próprio do Executivo e também do Tribunal de Contas do Paraná, para avaliar se realmente existem irregularidades nas compras da Secretaria Municipal da Saúde.
A expectativa é que a próxima reunião com os vereadores membros da CPI da Saúde e também com servidores que realizam trabalho de assessoramento ocorra na terça-feira do dia 16 de junho, também às 15 horas, no plenário da Câmara.
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