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O juízo da 1ª Vara Criminal Especializada do Rio de Janeiro decretou na noite de terça-feira, 3, a quebra do sigilo fiscal e bancário do policial militar reformado Ronnie Lessa e do ex-PM Élcio Vieira de Queiroz, acusados pela morte da então vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes.
Para a Polícia Civil, a ação tem o objetivo de apurar suposta lavagem de dinheiro praticada pelos presos.
A Justiça carioca determinou o sequestro de R$ 2 milhões em bens e bloqueio de contas dos milicianos. A ordem foi cumprida na manhã desta quarta pela Secretaria de Estado de Polícia Civil, por meio do Departamento Geral de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (DGCOR) e acompanhada pelo Ministério Público Estadual, por meio do Grupo Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Gaeco).
Entre os bens sequestrados estão uma lancha avaliada em R$ 400 mil, que pertencia a Ronnie Lessa e foi encontrada por policiais civis em um condomínio em Angra dos Reis, no litoral sul fluminense. Além dela, a lista inclui um imóvel em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, na zona oeste, avaliado em R$ 1,2 milhão, pertencente ao PM reformado.
A Polícia Civil informou que a quebra de sigilo decretada pela Justiça carioca vale também para Alexandre Motta Souza, amigo de Ronnie Lessa que foi preso após a Divisão de Homicídios da Capital, que apreendeu 117 fuzis incompletos em sua casa. A prisão de Alexandre Souza foi revogada depois de depoimento de Lessa.
A mulher do policial reformado e o irmão dela, presos durante a Operação Submersos, também tiveram o afastamento do sigilo deferido pela 1ª Vara Criminal Especializada do Rio, indicou a Polícia Civil do Rio.
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