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Associação Nacional dos jornais emite nota contra Mandetta



Prezado ministro Mandetta,

Como presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ), venho lamentar a injusta e equivocada referência aos jornais brasileiros expressa  na sua entrevista  coletiva deste sábado, 28 de março. 

Jornais, como médicos, não são imunes a erros. Mas, assim como os médicos, não vivemos de equívocos e nem de notícias ruins, como vossa excelência mencionou em sua fala, que desconsiderou a dedicação de toda a imprensa em levar orientações e informações corretas, combatendo as desinformações, muitas vezes em cooperação estreita com o Ministério da Saúde.

Ao contrário de sua fala, se em tempos normais a imprensa cumpre um papel de certificadora da realidade, nestes tempos de calamidade ela, como a medicina, se coloca ainda mais na linha de frente para colaborar com os esforços individuais e coletivos para a superação deste difícil momento. 

A título de esclarecimento, tomo a liberdade de observar que, assim como um eventual equívoco de diagnóstico de um médico não pode ser atribuído à “medicina”, o mesmo ocorre com jornalistas, o jornalismo e a imprensa. 

Os jornais, a imprensa e os jornalistas também estão sofrendo as terríveis consequências humanas e econômicas desta calamidade mundial. No entanto, como os médicos e a medicina, temos uma missão e responsabilidade a cumprir, e assim seguiremos no apoio a todos os profissionais da saúde e esforços para, juntos, derrotarmos o vírus.

Atenciosamente

Marcelo Rech - Presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ)
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