No Núcleo
Regional de Educação de Ponta Grossa, as coisas não andam às mil maravilhas,
como Luciana Aquiles Sleutejes deseja.
Após a
misteriosa nomeação da chefia do NRE que foi comemorada um dia antes, pela rede
social, as reclamações começam a pipocar e o descontentamento começa a aparecer.
A área de
recursos humanos é a campeã de reclamação; não atendem bem quem precisa
recorrer ao setor; as queixas são de professores e diretores das escolas
regionais.
Eles acabam maltratando
as pessoas que não tem afinidade e nem aproximação com a chefia do Núcleo
Regional de Ponta Grossa.
A informação
é que, nessa semana, um grupo de professores estão prontos para procurar o
Ministério Público do Estado do Paraná, para protocolar uma denúncia de assédio
moral, contra a instituição.
Antes do
recesso de julho, uma professora que exercia com maestria e competência uma
função no Núcleo Regional de Educação, mas que não apoiou a indicação da
chefia, foi intimidada a se retirar e foi obrigada a assumir um padrão em cinco
escolas diferentes, uma mais distante que a outra.
No recesso,
a servidora foi comunicada que perdeu as aulas para uma Quadro Próprio do
Magistério (QPM) , que estava de mudança para Ponta Grossa, oriunda de Castro, coincidentemente
o mesmo município de origem da chefe do Núcleo Regional de Educação e parente da
deputada Federal, Aline Sleutejes (PSL). Ao que tudo indica, a indicação para a
chefia do NRE foi da parlamentar.
“Estamos vivendo uma gestão onde os apoiadores
têm tudo, e as migalhas que sobram ficam para os "outros" – declara uma fonte.
Não contente
com a atitude da chefia do Núcleo, em retirar a aulas e passar para uma outra
servidora de um outro município, a professora resolveu procurar o judiciário
para discutir os desmandos e a perseguição que vem sofrendo para exercer com
dignidade a sua função.
Como um
órgão soberano, o judiciário acabou devolvendo a aulas para a professora. Se
isso não for perseguição, não se sabe o que é.
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