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Especialistas se dividem sobre influĂȘncia de games violentos sobre os jovens

Autor do livro Videogame e ViolĂȘncia, Salah Khaled Junior afirmou, durante audiĂȘncia pĂșblica da ComissĂŁo de Seguridade Social e FamĂ­lia nesta terça-feira (2), que a Ășnica ajuda que um game pode dar para uma ação - como o assassinato seguido de suicĂ­dio que ocorreu na cidade de Suzano (SP) no inĂ­cio deste ano - Ă© em relação Ă  sua apresentação estĂ©tica.
O professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul disse, ainda, que proibir os videogames fere o princĂ­pio da liberdade Ă  manifestação artĂ­stica, previsto no artigo 5Âș da Constituição Federal, e Ă© irrelevante no combate Ă  violĂȘncia.
"As pesquisas que dizem que os games provocam agressividade e perda de sensibilização Ă  violĂȘncia sĂŁo manifestamente inconclusivas, nĂŁo merecem crĂ©dito. Olha, se existe essa relação, ela Ă© muito fraca e a gente nem deve considerar isso como algo que mereça a nossa preocupação", garantiu.
Cleia Viana/CĂąmara dos Deputados
AudiĂȘncia pĂșblica sobre os efeitos que os jogos de computador e videogames violentos podem causar sobre jovens brasileiros
Deputada acredita que é preciso fazer uma restrição maior ao uso dos jogos por jovens mais novos.
JĂĄ o presidente do Conselho Federal de Educadores e Pedagogos, Geraldo de Paiva, afirmou que Ă© preciso realizar campanhas educativas junto aos pais para que as crianças com menos de sete anos de idade nĂŁo sejam expostas a conteĂșdo violento.
Ele defende apoio psicológico dentro das escolas para que as crianças que sofrem bullying não atentem conta a própria vida, e nem contra a vida de outros.
"Que seja obrigatório ter um psicólogo, ter um intermediador, ter alguém que ouça essas crianças. Não colocar o policial na porta."
A autora do requerimento para a realização da audiĂȘncia pĂșblica, deputada FlĂĄvia Morais (PDT-GO), nĂŁo estĂĄ convencida de que os games nĂŁo fazem mal.
"É importante que a gente tenha condiçÔes de fazer uma restrição maior em relação ao uso desses jogos, principalmente para os jovens de uma idade menor. A gente precisa avaliar como isso seria feito."
Salah Khaled Junior diz que foram criados 30 mil jogos nos Ășltimos 40 anos. Eles sĂŁo classificados pelo MinistĂ©rio da Justiça por faixa etĂĄria. Os mais violentos, segundo ele, sĂŁo jogados, em sua maioria, por pessoas com mais de 32 anos de idade.
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