Vergonhosa a
atitude do governador Carlos Massa Ratinho Júnior em tentar colocar a população
contra os funcionários púbicos do estado do Paraná e dar declaração que vai
descontar os dias parados.
A questão é que desde 2015, não conta com um centavo
de reposição nos vencimentos dos salários, enquanto que as taxas de água, luz,
IPVA, pedágios, IPTU e todas as taxas referentes do estado, não ficaram
congeladas e nem os salários do governador e deputados estaduais estão
congelados.
O governador
deveria trilhar o caminho da justiça social e cumprir o que prometeu em
campanha e dar pelo menos a reposição na data base e cuidar melhor da educação
do paranaense e abandonar o processo de privatização defendido pelo atual
secretário de educação, Renato Feder.
Agora a
intenção do chefe do executivo, é prejudicar os grevistas; durante as
manifestações de ontem (01), em Curitiba, que atingiu mais 15 mil pessoas e foi
maior do que a ato em favor do ministro da justiça Sérgio Moro.
O enfrentamento
dos funcionários públicos em greve, mexeu com a vaidade de Carlos Massa Ratinho
Júnior e que de imediato, sua assessoria de imprensa convocou uma entrevista,
na qual anunciou que vai descontar os dias parados. Como se isso não fosse assédio moral.
No período
da tarde de segunda-feira(01), os diretores de escolas do estado do Paraná,
receberam um ofício, via e-mail, onde foram comunicados que as escolas devem
lançar faltas diariamente aos profissionais que não comparecerem ao trabalho e
os diretores das escolas serão obrigados a enviar diariamente nome, RG e o
vínculo e mais o número de aulas/horas em que o professor ficou ausente para
serem descontados no final do mês.
O documento,
que foi enviado para as escolas de todo o Paraná, leva a assinatura de Graziele
Andriola, que ocupa a Chefia dos Recurso Humanos da Secretária do Estado de
Educação do Paraná. Na gestão passada, fez parte do governo corrupto de Beto
Richa.
Mas na manhã
dessa terça-feira(02), a APP-Sindicato em Maringá fez questão de informar o
chefe do Núcleo Regional de Educação de Maringá, Luciano Pereira dos Santos, da ilegalidade da
ação da Secretária de Educação do Estado do Paraná e já informou que não vai
permitir mais esse abuso e que já foi protocolada a denúncia no Ministério
Público.
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